Em sua homenagem, um dos sambas mais lindos feitos por um portelense (Paulinho da Viola) e o grande poeta mangueirense Hermínio Bello de Carvalho. Fiz o destaque de uma das passagens mais lindas que já ouvi na Música Brasileira:
Sei lá, Mangueira.
Vista assim do alto
Mais parece um céu no chão
Sei lá,
Em Mangueira a poesia fez um mar, se alastrou
E a beleza do lugar, pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá não sei...
Sei lá não sei...
Não sei se toda beleza de que lhes falo
Sai tão somente do meu coração
Em Mangueira a poesia
Num sobe e desce constante
Anda descalça ensinando
Um modo novo da gente viver
De sonhar, de pensar e sofrer
Sei lá não sei, sei lá não sei não
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação
Um comentário:
linda alusão de linhas, lira. nossa, esse comentário ficou meio anáforo... rs. continuando: bom repisar em grande sertão. veredas, como sempre.
Postar um comentário