"O belo foi aprender a não se saciar
da tristeza nem da alegria,
esperar o talvez de uma última gota,
pedir mais ao mel e às trevas.
Talvez fui castigado:
talvez fui condenado a ser feliz.
Fique afirmado aqui que ninguém passou perto de mim sem me compartir.(...)
Eu gostava de crescer com a manhã,
embeber-me de sol,
com pleno gozo de sol, de sal, de luz marinha e onda,
e nesse avanço da espuma
fundou meu coração seu movimento..."
(A lua no labirinto - pleno outubro. Pablo Neruda)
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